
Créditos de imagem – Marco Pierre White – Site oficial
MPW – Marco Pierre White
Aqui há uns anos atrás ganhei um vício. Quando viajo o que trago de recordação são livros de culinária.
Em 2015, estava eu em Londres, a passar a última tarde da minha estadia na Waterstones. Depois de ter bebido um chá enquanto folheava um livro de poesia, subi ao último andar da livraria, à secção de gastronomia, para escolher o livro a trazer dessa vez.
De uma pilha de mais de 30, selecionei 4 finalistas… Não me conseguia decidir, mas também não era possível trazê-los todos. Eram enormes e pesadíssimos o que não dá jeito nenhum nos aeroportos, nem numa mala de porão já superlotada.
Caminhava na livraria, o tempo passava e eu numa total indecisão… Queria trazê-los todos… Folheava-os e não chegava a conclusão nenhuma.
Apesar de tudo lá me decidi por ”WHITE HEAT 25”
Com o coração apertado por ter deixado para trás outros que tanto queria sai contente, ansiando a leitura do mesmo, mas sofrendo por não me poder enfiar imediatamente na cozinha e experimentar uma das suas receitas.
No dia seguinte passei as duas horas de voo, sorvendo as receitas e quando aterrei em Lisboa… ”Estava apaixonada”!!!
Marco Pierre White, é assim uma espécie de bad boy da cozinha. Se fosse vocalista de rock, imagino que seria alguém entre o Jim Morrison dos Doors e o Eddie Vedder dos Pearl Jam. Estão a ver um daqueles ídolos cujo poster fica bem no quarto de qualquer adolescente. Não sei se os adolescentes de hoje em dia ainda têm posters nos quartos… Eles têm samrtfones, nós não tínhamos… sonhávamos!!!
Aqui em Portugal, Marco Pierre White ficou conhecido entre o público por ter participado como júri e mentor no Mastechef Austrália.

Créditos de imagem – Marco Pierre White – site oficial
A história deste homem, é inspiradora e envolvente. Foi o mais novo cozinheiro a ganhar 3 estrelas Michelin! É uma figura controversa e irreverente no seu meio, mas a sua linguagem, a sua forma de se expressar, a sua cozinha, são realmente admiráveis.
Existe na sua irreverência uma garra constante, no olhar há agressividade e ambição, mas as suas receitas são delicadas e elegantes. Talvez por se exprimir de forma tão diversa se torne tão evolvente a leitura deste livro.
Obviamente estava a brincar quanto ao apaixonada, mas tornei-me uma verdadeira fã deste chef.
Infelizmente na altura em que estive em Londres não conhecia muito bem a sua história e por isso também não procurei nenhum dos seus restaurantes, mas fica a certeza de que quando lá voltar, visitarei um dos seus locais. Mal posso esperar!
MPW continua a inspirar-me. Apesar de já saber muitas das receitas de cor, é um livro a que recorro com alguma regularidade.
Se é um apreciador de gastronomia, um ”foodie”, recomendo vivamente as receitas e a história.
Para mais informações sobre Marco Pierre White veja (Aqui).
Margarida
[…] morels frescos. O que eu já corri à procura deste tipo de cogumelo. Tenho uma receita do MPW, (Marco Pierre White), que queria muito experimentar. Leva estes cogumelos que nunca consegui encontrar aqui em Portugal. […]